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O Relatório que mensura os dados por meio de gráficos relativos à produção do papelão, aponta uma tímida queda do volume em abril, em relação ao mês de março. O volume de papelão atingiu 0,41 por cento a mais na série com ajuste sazonal. Sem o ajuste, demonstrou queda de 6,13 por cento. Essa oscilação do produto no mercado, segundo a ABPO, pode ser explicada pela variação da quantidade de dias úteis. Em março foram 27 dias ao todo. Já em abril, foram 23, o que significa menos tempo para produção. Em dias úteis trabalhados o resultado de abril doi 10 por cento maior que o de março, ressalta comunicado da entidade.

O aumento da produção do mês de abril de 2012 deve-se aos elementos que contribuem positivamente para este cenário como queda do desemprego, alta renda da população, baixa inflação, juros menores e o câmbio favorecido, conforme informou o presidente da ABPO, Ricardo Trombini. Reforço a necessidade e dependência de um câmbio favorável para que a produção dos segmentos não duráveis e duráveis sejam viabilizados em nosso país, diz o executivo.

A produção é voltada para embalagens de transporte, sendo que o foco é a indústria de manufaturados interna. A meta do setor é desenvolver produtos que possam substituir alternativas atuis como o isopor, plástico e madeira. Nosso segmento tem vantagens comparativas e competitivas importantes a outras soluções de embalagem. Para Trombini, a sustentabilidade econômica e ambiental do setor tem suportado esta tendência, a exemplo do mercado hortifrutícula.

Por Joana Prata

Fonte: Celulose Online